Entre 25 e 27 de outubro de 2023, foi realizada em São Paulo, a #FENALAW. Este evento já se tornou uma tradição no calendário dos operadores do direito.
São realizadas uma feira com expositores e um congresso sobre as mais diversas temáticas. No recinto da feira, também existe um palco onde os expositores apresentam seus produtos aos participantes. Muito interessante.
O que me chamou atenção neste ano, foi a quantidade de empresas de tecnologia. Basicamente todos os stands eram de empresas genuinamente de tecnologia, ou que usam intensivamente a tecnologia em seus serviços, ou em suas plataformas.
Outros temas muito interessantes estavam relacionados com a forma dos documentos do direito, como a #VisualLaw e a #PlainText, onde o objetivo é tornar os documentos legíveis e compreensíveis por leigos, que facilmente podem compreender o que está escrito em um contrato. Mas não para por aí, existe um crescente movimento para simplificar a linguagem dos processos judiciais, e também tornar o modelo mais amigável, inserindo dentro das petições e recursos elementos visuais que transformam a compreensão da mensagem que se deseja passar para os operadores que terão contato com o documento.
Tudo isto não substitui o conhecimento sobre leis e sua aplicação prática, por isto as ferramentas de consulta jurisprudencial estão evoluindo rapidamente, e já recebendo módulos de inteligência artificial. Isto transforma o direito, para um modelo onde todo o processo de discussão entre todos os operadores do direito inseridos no processo são ouvidos e poderão ser consultados em futuras demandas.
De toda forma, estas ferramentas permitem a inserção de advogados de todos os locais, e com todo tipo de limitações no cenário nacional. O processo de inclusão será mais rápido e ágil, permitindo que pessoas possam participar deste novo mundo, com tecnologia que suplementa suas dificuldades.